Quem nunca se pegou usando o nome “cor da pele” para se referir à cor bege na caixa de lápis de cor? A gente faz isso sem nem pensar. Acontece que Coraline, personagem do paulista Alexandre Rampazo, pensou. Quando Pedrinho pediu a ela o lápis cor da pele emprestado, ela ficou confusa e começou a se perguntar: o que ele queria dizer isso? Será que ele queria o verde emprestado, para pintar um marciano? Ou o amarelo, para pintar a “pele” de um peixinho dourado? A menina ficou aliviada por sua caixa ter apenas 12 cores: já pensou de houvesse 18, 24 ou 36?
A cor de Coraline mostra, de forma doce e divertida, que há tantas cores de pele diferentes que nem caberia em uma só caixa de lápis de cor. A garota descobre, maravilhada, que cada cor de pele tem a sua beleza, a começar pela sua, bem parecida com o lápis marrom. E, de cor em cor, ela descobre que não importa o tom da pele, todos são iguais.
Um livro para tratar da questão da diversidade racial de uma forma leve e gostosa. Afinal, já pensou que monótono seria o mundo cheio de gente de uma cor só?
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
A cor de Coraline
Alexandre Rampazo
Formato: 28,5 x 21 cm
Páginas: 32