Pense em uma criança apaixonada por um brinquedo! Assim ficou o Douglas por esse escorregador de bolinhas que preparamos com o tubo de papelão de alguns rolos de papel toalha, alumínio e higiênico. Curioso com o que estávamos propondo, ele não tirou os olhos de nós durante toda a montagem, tentando entender o funcionamento da engenhoca. Quando entregamos a ele algumas tampinhas de garrafa, ele não precisou de mais nenhuma explicação: correu para jogá-las dentro do escorregador. E brincou durante um tempão tentando adivinhar por qual caminho elas sairiam. Primeiro, só havia uma “entrada”, mas logo criamos um segundo percurso, para que ele pudesse escolher por qual lançá-las. E o Douglas ficou ainda mais encantado quando teve a ideia de jogar as tampinhas todas de uma vez, uma atrás da outra, morrendo de rir quando elas caíam uma a uma no chão, com um clec clec sem fim.
Às vezes, a tampinha ficava presa em alguma “curva”, na junção de um tubo com outro, mas até esse “imprevisto” virou motivo de muita risada. Juntos, tentávamos descobrir onde ela tinha entalado para liberar o caminho. E logo vinha a tampinha, clec clec, de encontro ao chão.
Como o próprio nome “pá-pum” sugere, pensamos nesta brincadeira como algo bem simples e rapidinho, sem muito trabalho de confecção. Mas, se quiser fazer um escorregador mais permanente e caprichado, você pode convidar as crianças a personalizarem os tubos, pintá-los, colá-los na parede com washi tape (aquelas fitas adesivas decoradas), encapar com papel adesivo colorido… O maior trabalho mesmo será coletar uma quantidade razoável de tubos de papelão, mas o legal é convidar a família toda a colaborar.
O Douglas brincou até cansar. E, na hora de ir embora, entregamos todos os materiais à mamãe dele, para que eles montassem o escorregador outra vez em casa. O sorriso dele disse tudo: estava muito mais realizado do que se naquela sacola tivesse o mais caro dos brinquedos!