Mais uma experiência bem divertida envolvendo um tipo de desenho peculiar. E o bacana desta técnica é que a criança só vê efetivamente o resultado depois de terminado o trabalho. Como? Desenhando com suco de limão!
Esprememos o suco de alguns limões em um copinho descartável e oferecemos cotonetes para a Sofie desenhar. Ela molhava o cotonete no limão e desenhava no papel sulfite. Quanto mais fino o sulfite, mais intenso ficará o desenho depois.
A proposta era desenhar com um único cotonete, como se ele fosse um lápis, mas a Sofie adora inventar a sua versão para as brincadeiras e começou a molhar todos os cotonetes de uma vez, desenhando com todos ao mesmo tempo, como se fossem as cerdas de um pincel.
Ela achou muita graça em fazer um desenho invisível. Como não estava aparecendo nada no papel? E ficava tentando imaginar se o resultado seria parecido com o que ela tinha em mente. Um baita exercício de abstração. E, se isso não é fácil pra gente, imagine para as crianças!
Esperamos o desenho secar e aí veio a parte mais divertida: a mágica de fazê-lo aparecer. Essa parte terá de ser realizada por um adulto, pois exige o uso de uma vela acesa. Fixe a vela em um pires ou em um potinho (utilizando a própria cera dela) e passe delicadamente a folha de papel (com o lado do desenho para cima, sem contato direto com a vela) sobre ela. É preciso tomar muito cuidado para não queimar o papel, vá movimentando a folha devagarinho, até o desenho começar a aparecer.
A Sofie ficou encantada quando viu o seu sol nascendo, literalmente. Deu risada de alguns traços menos precisos, explicou outros pra gente com entusiasmo. E o resultado ficou assim:
Além do encanto com seu desenho, a Sofie espantou-se com uma outra surpresa: o jeito como ficou o verso do papel!
Ah! E é muito importante realizar essa brincadeira em um ambiente fechado, ao abrigo do sol, já que o limão pode manchar a pele e causar queimaduras.
