Essa foi mesmo uma brincadeira do barulho – literalmente. Propusemos à Luiza um exercício de exploração sonora experimentando os vários sons produzidos por diferentes materiais.
Com a ajuda dela, pegamos no armário da cozinha uma série de objetos: potes de plástico, bowls de inox, colher de pau, espátula de silicone, colher de alumínio, escumadeira de plástico e por aí vai. Dispusemos, então, os potes no chão com a boca virada para baixo e começamos a batucada.
A Lulu pegou logo a colher de alumínio – e se apegou. Bateu com ela no bowl de alumínio, no pote de plástico mais fino, no pote de plástico mais grosso, sempre atenta aos sons que produzia, tão diferentes entre si. Um sorriso no rosto e os olhinhos piscando a cada batida. Ficou tão apegada à colher que não queria largá-la mais.
Depois pegou a escumadeira, ofereceu a colher de pau à Dinda, virou os potes todos de boca para cima e bateu em todos eles. Que sons diferentes ela produziu! E logo veio a ideia: transformar o pote em uma panela, colocar algumas coisas dentro e brincar de comidinha. O movimento da colher de alumínio batendo no pote e na lanterninha enquanto ela mexia o papá fazia um som totalmente novo. E nós ganhamos mais sorrisos.
Mas o som mais barulhento de todos ainda estava por vir. E a ideia partiu da própria Luiza, num exercício livre de exploração. De repente, ela pegou o bowl de alumínio, aquele que ela já tinha percebido que fazia o maior ruído, e o jogou para o alto. Bem, vocês podem imaginar o barulhão que se seguiu!
Ela adorou! E, nós, mesmo com o bowl um pouquinho amassado, também.
