Quem pensa que desenhar só envolve papel e lápis, está muito enganado! A gente já desenhou com os pés, com a cabeça, em uma lixa, usando carvão e até correndo. Sim, não precisa ficar paradinho para desenhar. Confira a seguir cinco jeitos bem diferentes (e com resultados bem únicos também!) de convidar as crianças a desenhar.

1. Desenho com a cabeça

Pegamos um boné e prendemos na aba dele, com fita adesiva, uma canetinha. Se você tiver vários bonés, pode usar cada um com uma cor diferente (mas dá pra ir trocando). Aí é só forrar uma parede com cartolina, em uma altura adequada ao tamanho do pequeno artista, colocar o boné na cabeça dele e intimá-lo a pôr a cachola para funcionar – literalmente! A Sofie ficava encantada a cada vez que se afastava para ver o resultado de sua criação e adorou brincar de adivinhar o que tinha formado.

2. Desenho com carvão

No desenho com carvão, a sujeira é garantida – mas a felicidade também! Ele tem uma textura própria, vários formatos diferentes, e não é preciso fazer nenhuma força sobre o papel para desenhar com ele. A Luiza rapidamente pegou o carvão e começou a rabiscar. Usava um pedaço maior, trocava por um pequenininho, usava de um lado e do outro e observava as diferenças no traço produzido.

3. Desenho com deslocamento

Uma brincadeira muito bacana para as crianças mais agitadas – e também para aquelas que adoram desenhar pelas paredes. Se você tiver um corredor em casa, esse é o lugar ideal para o desenho com deslocamento. Nós forramos as duas paredes laterais com papel craft, na altura da Luiza, e também o chão. Primeiro, ela desenhou sentadinha. Mas, de repente, ela se pôs a correr, com o giz no craft da parede. E então foi um tal de corre pra lá, troca o giz, corre pra cá, a risada rolando solta.

4. Desenho com os pés

Essa é daquelas brincadeiras autoexplicativas: basta encaixar a canetinha hidrocor, o giz de cera ou qualquer outro material entre os dedinhos da criança e… pés à obra! Coloque uma cartolina grande sobre o chão ou emende várias folhas de sulfite para que ela tenha bastante liberdade para desenhar. O melhor é fixar o papel no piso com durex, para que ele não se movimente durante a atividade. No começo, a Sofie achou a proposta um tanto esquisita. Mas quando entrou na brincadeira, se divertiu bastante vendo do que seus pezinhos eram capazes. Usou várias cores, recorreu às mãos para reencaixar a caneta quando ela ameaçava escapar e rabiscou a valer.

5. Desenho na lixa

Sugerimos ao Douglas desenhar com giz de cera em lixas de parede de várias cores, dessas que você encontra em qualquer loja de materiais de construção. Logo ele notou que desenhar na lixa não seria como desenhar no papel. Sentiu a textura das lixas, observou como eram ásperas e então escolheu os gizes para começar. Percebeu que precisava fazer um pouquinho mais de força para seu traço sair. Mas, quando saía, achou tudo muito divertido.