Ficamos abismadas com o desempenho da Sofie na brincadeira do desenho espelhado. Não só pelos desenhos dela em si (que, por sinal, ficaram incríveis), mas pela rápida compreensão dela da proposta e pela desenvoltura em realizar o desafio.
Como o próprio nome sugere, o desenho espelhado consiste em desenhar algo utilizando as duas mãos, de forma espelhada. As duas mãos realizam os mesmos movimentos e traços, mas em sentidos opostos, cada uma delas originando uma metade da composição final.
Oferecemos à Sofie uma cartolina branca e um monte de canetinhas coloridas. Ela rapidamente entendeu a proposta e resolveu iniciar desenhando um coração. A gente ficou segurando a cartolina para que ela não se movesse com os movimentos.
Quando ela viu que o coração tinha dado certo, resolveu, por conta própria, fazer algo mais complexo. E escolheu uma borboleta. Reparem que graça: ela fez até cada metade da boquinha com uma das mãos e, como o nariz era apenas um pontinho, não teve dúvida, desenhou logo dois, um com cada mão.
O último desenho foi ainda mais elaborado e, por isso, também mais difícil. Ela optou por desenhar uma flor. Mas como fazer o cabinho e os miolos com as duas mãos. O bacana foi que ela mesma encontrou uma solução: acabou saindo um buquê, com duas flores-irmãs.
Uma brincadeira pá-pum, mas relativamente complexa para nossos pequenos artistas. Por aqui, não vemos a hora de repeti-la.