Sabe aquela brincadeira de entrelaçar um barbante nas mãos para que outra pessoa tente pegar sem desmanchar a trama? A famosa Cama de gato! Se brincar utilizando as mãos já é superdivertido, o que dizer de usar o corpo todo, rastejar, pular, se enroscar? Tudo para tentar atravessar a cama de gato gigante. Foi exatamente isso que propusemos ao Douglas.

Construímos a nossa cama de gato no corredor, e este é sem dúvida o lugar perfeito, por ser mais estreito e comprido. Utilizamos papel crepom colorido cortado em tiras, que colamos com fita crepe nas duas laterais do corredor. Não há muito uma regra de como posicioná-los, mas a dificuldade vai depender dessa disposição: quanto mais emaranhados os fios estiverem, mas árduo será o trabalho da criança para atravessá-lo.

O nosso ficou assim:

O Douglas ficou encantado e eufórico ao ver aquele monte de tiras coloridas. Quando explicamos a ele o desafio, ele já se animou todo e se abaixou para começar a travessia. Nas primeiras vezes, ele passou rastejando, bem rente ao chão, sem sequer encostar nos obstáculos acima. Depois começou a ir engatinhando.

E então se autodesafiou a encarar a cama de gato de pé. Claro, tudo ficou mais divertido! Ele passava por cima, por baixo, de todos os jeitos possíveis, morrendo de dar risada. Como utilizamos papel crepom, vez ou outra as tiras rasgavam, mas nada que a fita crepe não resolvesse rapidamente.

A bexiga não estava no nosso “script” mas foi totalmente providencial e deu um “tcham” a mais na brincadeira. Por iniciativa do próprio Douglas, ele começou a jogar a bexiga através da cama de gato e logo partia atrás dela, pegando-a ao chegar do outro lado ou desentalando-a no meio do caminho, quando ela ficava enroscada.

Difícil mesmo foi convencê-lo a desmontar tudo ao final da brincadeira. O banheiro ficou interditado por um bom tempo, já que parte das tiras estavam coladas na porta. Então, não pudemos mesmo deixar mais. Mas é tão facinho de montar que, assim que ele quiser de novo, preparamos tudo rapidinho outra vez!