Que tal propor às crianças uma pintura com uma tinta com textura bem diferente e que, de quebra, ainda tem um cheirinho pra lá de especial? Estamos falando da tinta de café, feita apenas com a mistura de pó de café com água quente.

O mais bacana é que, dependendo da quantidade de água, você pode obter diferentes consistências. Preparamos para a Luiza três versões: uma bem líquida, uma meio-termo e uma com pouquíssima água, que ficou quase uma pasta, bem grossinha.

Esperamos esfriar e então oferecemos as tintas a ela junto com uma cartolina branca e um pincel. Os traços começaram tímidos, mas ela logo se deu conta de que aquela não era uma tinta comum. Primeiro, atentou para o aroma familiar (mas não característico das tintas). Depois, percebeu que a tinta não era muito homogênea, e possuía uma série de “pedacinhos” (resíduos do pó de café).

Experimentou as tintas uma uma, observando suas diferentes texturas. Pintou com a mão direita, com a esquerda, até com as duas. Notou também que a cor de cada uma das tintas era bem particular: quanto menos água na mistura, mais escura a tonalidade.

O grand finale se deu com a tinta mais concentrada. A Lulu despejou um pouco da tinta sobre a cartolina  e tratou logo de espalhá-la para todos os lados com o pincel. O resultado foi esta pintura incrível:

Mais uma prova de que é possível fazer arte com materiais que temos à mão, a qualquer hora, sem muita pretensão. Não ter tinta industrializada em casa não pode mais ser motivo para não entrar na brincadeira, combinado? A diversão a gente garante!